"o caminho menos percorrido", a graça, valor e crise financeira

Ainda não esgotei a escrita das ideias afins da leitura de "O caminho menos percorrido". 

Hoje partilho convosco um palavrão novo para mim "serendipismo" que Scott Peck define como "encontrar coisas valiosas ou agradáveis não procuradas" e consequentemente o não usufruto da GRAÇA (reconhecida pelas religiões). Esse facto deve-se segundo o autor a "não nos apercebermos da sua presença 1) e a não apreciamos o valor 2) da oferta quando nos é dada". 

1) Se acredito que tudo o que me acontece é gerido pela minha inteligência mais sublime, tudo é uma GRAÇA, um PRESENTE, tudo colabora para a minha auto-descoberta e evolução.

2) Sobre o valor, talvez seja a proposta da crise actual transformar o nosso dia a dia em verdadeiro valor, valor de vida que segundo a Leitura Corporal passa "pelo reconhecimento das características e qualidades pessoais, da vivência da auto-aceitação, do uso do poder pessoal, de ser autor da própria história" e outras tantas questões como "desenvolvimento de capacidades de expressão e acção, valorização da Vida e das experiências vividas, auto-respeito,  auto-priorização, auto-valorização, auto-confiança, felicidade, sentimento de "estar capacitado para"..."

Quantas GRAÇAS viste hoje?

Acredito e garanto que quanto mais vivermos segundo o nosso valor pessoal, menos a crise terá que estimular que procuremos nossas querências, nossa felicidade, nossa confiança, nossa priorização.

E tu? Para ti, faz algum sentido? Queres experimentar?

boa noite. abraços milenares****